terça-feira, 24 de maio de 2011

Quando olho para esse quadro


              Quando olho para esse quadro


Quando olho para esse quadro para essa imagem.
Eu lembro de uma rua, com uma vila de muitas casas, uma atrás da outra e com muitas árvores...

Só que essas árvores eu lembro, que era do lado esquerdo do lado que tinha muito mato verde, e as casas ficavam do lado direito.
Todas tinham um pequeno jardim, e na frente da casa tinha um caminho que dividia de um lado as casas do outro as árvores, no meio essa longa rua.

Quando olho para esse quadro, para essa imagem...
Eu lembro, das minhas alegrias, das minhas ilusões, dos meus sonhos, dos meus desejos.
Do amor que um dia eu esperava e que estava escondido, lá no fundo do meu coração

Quando olho para esse quadro, para essa imagem...
Vem as lembranças, a saudade das  pessoas tão querida e importantes que passaram na minha vida.
Que o tempo não trazem mais...

Quando olho para esse quadro, para essa imagem...
Eu lembro especialmente de uma casa, de número treze que ficou na minha lembrança , que ficou no passado.
Que se perdeu no tempo.
Eu lembro da minha infância, da minha juventude, lembro dessa casa.
Que ficou no meio das lembranças que o tempo não desfez.

Quando olho para esse quadro, para essa imagem...
Eu sinto uma grande saudade.
De um tempo, que não volta mais...


Maria Santos                     
                      
                      Terça-Feira  12/ 04/ 2011


Olho a chuva caindo lá fora



                        Olho a chuva caindo lá fora

Olho a chuva caindo lá fora, da janela do meu quarto...
É uma noite fria de inverno que me traz lembranças e saudade...
As luzes das ruas já se acenderam, as pessoas passam apressadas, algumas se Protegendo da chuva por baixo das marquises, e outras nas ruas com seus guardas chuvas.

A saudade bate forte lá dentro do meu coração, me trazendo recordação.
Fico lembrando, quantas noites frias de inverno eu passei, e quantas noites de chuva eu vivi...

Olho a chuva caindo lá fora, da janela do meu quarto...
É mais uma noite fria de inverno que me trás saudade.
É mais uma noite fria de chuva que me trás recordações...

Saudade das alegrias , das emoções, da felicidade que eu sentia, quando saia correndo atrás de um amor tão desejado.
Lá fora no portão em baixo da chuva, ele me esperava...

Olho a chuva caindo lá fora, da janela do meu quarto...
Quanta saudade, quantas lembranças, de uma noite fria de chuva como essa...
Lembro que alguém,que lá fora me esperava.
Que saudade eu sinto, de uma noite fria de inverno como essa, e de alguém que lá fora me amava.


Maria Santos.                            
                             Sexta-Feira  20/ 05/ 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PENSAMENTO




Hoje resolvi falar sobre poesias e sobre os poetas.
Eu sou fascinada por poesias, e amo os poetas, essas criaturas com mentes iluminadas.
Que caíram neste planeta para fazerem poesias, maravilhosas e eternas.
Pessoas que vieram trazer paz, alegria, e conforto aos corações aflitos.
Poetas são como a lua e as estrelas, estão aqui na terra para iluminar as noites escuras da nossa vida, e fazer lindos versos de amor para os corações apaixonados.

Para mim vocês são anjos, nesse universo infinito.
Poetas que Deus abençoe todos vocês.



Maria Santos                             
                    
                  Sexta-Feira  13/05/2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Chovia...Chovia...



Chovia...
Chovia...


Naquela tarde, como chovia!

Me lembro de que a chuva caía
lá fora
sem parar,
e seu surdo rumor até parecia
um sussurro de quem chora
ou uma cantiga de embalar...

Me lembro de que tu chegaste
inquieta, ansiosa,
mas logo te aconchegaste
em meus braços, quietinha...
(...enroladinha como uma gatinha...)

E eu quase não sabia que fazer:
se de encontro ao meu peito te deixava adormecer...
se te mantinha acordada, para seres minha...

Me lembro que chovia, chovia sem parar...
E que a chuva caía a turvar as vidraças
anoitecendo o quarto em tons baços...
Me lembro de que te sentia
aconchegada em meus braços...

Me lembro de que chovia...
E de que era bom porque chovia,
e porque estavas alí, e porque eu te queria...
Sim, me lembro que tudo era bom...
E que a chuva caía, caía,
monótona, sem parar,
naquele mesmo tom...

Naquela tarde, amor, como chovia!

Agora, quando longe de ti, nem sou mais eu
em minha melancolia,
não posso mais ouvir a chuva cair
que não fique a lembrar tudo que aconteceu
naquele dia...

Naquele dia
enquanto chovia...



J.G. de Araujo Jorge